Quero escrever um livro que voe

Trapologia, trabalho de Tareka (pormenor)

Há dias confessei gostar de barcos que voam, revelando que ainda só vi dois e ambos em representações teatrais. Um em Coimbra, num espectáculo de um grupo italiano que participou numa Semana Internacional de Teatro Universitário (SITU) organizada pelo Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), e outro no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, num espectáculo ali realizado durante a Expo 98. Também gostaria de escrever um livro capaz de fazer voar quem o lesse. Um livro cuja acção poderia desenrolar-se num barco voador. Ou até dentro de um quadro famoso, de um pintor igualmente famoso. Gostaria de escrever um livro assim. Enigmático.