Dia vinte e quatro do dois

Solidão (2013)

(continuação da nota Dia vinte e três do dois)

Numa das crónicas que enviei para aquela publicação evoquei um espectáculo memorável a que assisti no Porto, da última vez que o meu filho mais velho, o Pedro, me visitou. Foi uma evocação muito virada para os sentidos, como às vezes queremos que aconteça, e começava da forma que se segue.

Há dias, na Sala 2 da Casa da Música, num Porto aqui tão perto, fui levado para o Amazonas pelo percussionista Naná de Vasconcelos. Nem Lui Coimbra, que também participou no espectáculo, enfrentou uma chuva assim, a cair no rio. Quente como todas as chuvas tropicais e tudo isto só com vozes e a bater palmas.

(continua na nota Vinte e cinco do dois)