Não acredito no Pai Natal

Natal comercial / Foto JR

Já não acredito no Pai Natal nem em quem viaja de trenó a renas. Acredito ainda menos nos burocratas que ocupam cargos administrativos, por exemplo, em organismos de tutela de profissões, ou naqueles que assumem, como ocupação secundária, profissões (como a de jornalista) que parecem estar, supostamente com vantagens, ao alcance de todos os demais profissionais. Com a excepção do Pai Natal, muitos deles julgam-se acima de quaisquer códigos de ética, outros reescrevem-nos e impõem-nos e os últimos sentem que estão a emprestar prestígio às profissões menores que eles com tanta facilidade exercem no intervalo das suas próprias profissões. O Pai Natal, afinal, pode bem ser o menos mau de todos.