Perfumes de Lisboa, verbo amar

recortes de Lisboa, verbo amar JR/2016

Com histórias de amor próprias dos encontros e desencontros das grandes cidades, Mário Castrim, que muitos só recordam pelas críticas de televisão que assinava no Diário de Lisboa, manteve neste jornal  uma série de crónicas subordinadas à designação genérica de "Lisboa, Verbo Amar".  Pequenos textos, quais frascos de grandes perfumes, a contar histórias tão simples como a do fim de um namoro à conta de um pastel de nata a mais. Contou o Castrim que vieram três natas para a mesa e um dos namorados comeu sofregamente uma delas para comer também a segunda antes do outro terminar a que lhe calhou inicialmente - foi o princípio do fim de um amor com algum açúcar e alguma canela, mas não quanto bastasse. Ao Mário Castrim devo também a gratidão de ter sido, com o apadrinhamento do Carlos PInhão, meu editor de poesia, publicando, em "o diário", um das minhas primeiras contrafacções poéticas - "Imaginar", uma quase declaração de amor.