Quase tudo o que vemos é um espelho

Cristo do Canto e Contracanto / JR 2013

Hoje visitei a exposição que Marco Fidalgo levou à Fundação Escultor José Rodrigues (Fabrica Social, Porto) sob o título "Sinais isolados, meios isolados, entre outros acidentes". Vantagens de estar profissionalmente domiciliado na Fábrica Social, numa solução proporcionada pela VWO escritórios virtuais, ocupando aí um lugar, em regime de partilha de espaço, ou, na expressão em Inglês, em regime de coworking. A exposição de Marco Fidalgo é um inesperado olhar sobre as cidades e sobre as cidadanias , num enorme e virtual espelho (numa ou noutra obra, real) que reflete uma incomodidade nem sempre assumida e que comprova a ideia de que tudo, ou quase tudo,  o que vemos acaba sempre a funcionar como um espelho.