Celebrar a aventura desconhecida da morte

O órgão falso da Casa da Música do Porto, à direita / 2013

Hoje assisti ao ensaio aberto ao público da Missa de Requiem que Giuseppe Verdi escreveu em 1874 para assinalar o primeiro aniversário da morte de Alessandro Manzoni, poeta italiano que Verdi admirava. O ensaio desta missa que a Orquestra Sinfónica do Porto com o Coro da Casa da Música estreia amanhã na própria Casa da Música sob a direcção musical de Michail Jurowski, não contou com a presença da soprano Karina A. Flores, por estar indisposta fisicamente. Mesmo sem a soprano, esta missa de requiem de Verdi tem momentos tão comoventes e tão arrebatadores que apeteceria embarcar na aventura desconhecida da morte  se houvesse a certeza de ser recordado assim. Uma boa questão para Alessandro Manzoni. Viva Verdi.