Estes dois não são galos de contrafação

Um galo comprado numa feira persegue um galo recriado em 3D numa tela (foto JR)

O galo da direita tem um toque de esquerda. Em contrapartida, o da esquerda, mais perfeitinho, é dos que são feitos em série para serem vendidos em qualquer barraca de feira ou numa loja portuguesa de chineses. Com ou sem íman para colar no frigorífico. Um e outro, ambos portuguesíssimos, estão de partida para Trieste, em Itália, mas só o da direita, por sinal engessado a uma tela, leva assinatura junto à pata esquerda, gravada no barro, num estilo tosco como convém a uma quase contrafação de artesanato. Nenhum galo de Barcelos é contrafeito. Nenhum sob pena de serem todos, incluindo aquele galo gigante que foi encomendado à artista Joana de Vasconcelos para celebrar os 450 anos da criação da cidade do Rio de Janeiro, missão substituída por uma viagem a Pequim e a Xangai, celebrando o ano chinês do Galo, que começou no passado dia 28 de Janeiro e vai terminar a 15 de Fevereiro de 2018.