Não há dois setembros iguais

cartaz de exposição no Centro G. Pompidou (pormenor)

Em Setembro de 1988, enviado a Paris para reportar uma visita de Mário Soares, tive o privilégio de assistir, no Grand Palais, à vernissage de uma exposição da pintora Helena Vieira da Silva, com direito a visita guiada pela própria pintora, ao lado do presidente francês François Mitterrand, do presidente português Mário Soares, dos ministros franceses Jack Lang e Roland Dumas, do casal Azeredo e Madalena Perdigão, dos embaixadores Gaspar da Silva e José Augusto Seabra e de Eduardo Prado Coelho. Nessa rentrée, Jack Lang ofereceu um jantar a Mário Soares, onde uma das estrelas foi Isabelle Huppert, que tinha acabado de receber em Veneza um prémio de interpretação feminina pelo papel no filme “Une affaire de femme”, de Claude Chabrol. Foi também nesse mês de Setembro que Rosa Mota ganhou a medalha de ouro da Maratona feminina dos Jogos Olímpicos de Seoul. Não há dois setembros iguais, como, mais uma vez, podemos descobrir.