Gosto e contragosto pelas autonomias
09.mai.2016, Início da semana que antecede o fim de mais um campeonato do primeiro escalão do futebol português
Pozinhos Dior, meados do século XX / Foto JR
As autonomias física e mental de alguém nunca são absolutas. Admito que seja difícil reconhecer isto quando a idade é já avançada e se tem a sorte de estar fisica e mentalmente bem e muito acima da média das pessoas com a mesma idade. Num cenário destes que todos parecem invejar, a tentação da ilusão da autossuficiência sem limites pode gerar conflitos muito difíceis de superar para quem assume, voluntariamente, a ingrata tarefa de prestar os apoios necessários para que os graus de autonomia existentes possam ser fruídos adequadamente, apoios que tantas vezes esbarram no contragosto de quem os recebe. Por julgarem que lhes diminui a autonomia.