Saudades dos nossos nenhures

Lago de Brasília

Cheguei a pensar numa tiragem especial em bronze para o poema, "o meu mundo" que integra "Sépia Azul I", de 2011, outra tiragem espccial mas em papel - De alguns locais que nunca visitei // e que nem sei nomear // eu tenho mil saudades de voltar. O poema tem ainda uma segunda estrofe, de dois versos, o que o torna enorme para uma tiragem especial. Este poema - devo recordá-lo - nasceu na sequência de uma pergunta que a minha mãe, já nonagenária, me formulou em vésperas de uma viagem minha ao Brasil. Perguntou-se se seria possível ter saudades de uma cidade onde nunca se esteve, revelando que sempre teve saudades do Brasil onde nunca se deslocou, como sempre quis.